sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Violência velada...

A violência contra a mulher às vezes surge, como uma serpente que sibila silenciosamente, e desliza pelas brechas que a personalidade permite que existam... 
Surge no dia-a-dia, cantinhos que o amor-próprio tenha abandonado... 
Surge silenciosa, nas palavras que ofuscam o brilho pessoal...
Surge nas palavras que magoam e impedem o impulso de ir além de seus próprios limites...
Surge na tentativa de buscar reconhecimento, e só encontrar o rosto temeroso de seu companheiro, morrendo de medo de ser abandonado e de sentir inferior, esmagado pelo talento de sua companheira.
Surge na emulação que se vê nos olhos de quem se ama, misto do temor e egoísmo, aquele egoísmo de quem simplesmente por fraqueza, não deseja ver o outro crescer.

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